domingo, 18 de setembro de 2011

Int J Sports Physiol Perform. 2011 Sep;6(3):358-66. The role of aerobic fitness on session rating of perceived exertion in futsal players.

Int J Sports Physiol Perform. 2011 Sep;6(3):358-66. The role of aerobic fitness on session rating of perceived exertion in futsal players.
 
 
Abstract

PURPOSE:

The aim of this study was to verify the influence of aerobic fitness (VO2max) on internal training loads, as measured by the session rating of perceived exertion (session-RPE) method.

METHODS:

Nine male professional outfield futsal players were monitored for 4 wk of the in-season period with regards to the weekly accumulated session-RPE, while participating in the same training sessions. Single-session-RPE was obtained from the product of a 10-point RPE scale and the duration of exercise. Maximal oxygen consumption was determined during an incremental treadmill test.

RESULTS:

The average training load throughout the 4 wk period varied between 2,876 and 5,035 arbitrary units. Technical-tactical sessions were the predominant source of loading. There was a significant correlation between VO2max (59.6 ± 2.5 mL · kg-1 · min-1) and overall training load accumulated over the total period (r = -0.75).

CONCLUSIONS:

The VO2max plays a key role in determining the magnitude of an individual's perceived exertion during futsal training sessions.

PMID: 21911861 [PubMed - in process]

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Texto de Marcel de Souza sobre a classificação do basquetebol para os JO 2012

ASSIM É, SE LHE PARECE
12/09/2011 14:06 h

 
A classificação do Brasil para as Olimpíadas de Londres em 2012, depois de dezesseis anos de ausência, me provoca um sentimento de recompensa e redenção.
 
Tais sensações me vêm de encontro a tudo que protestei, briguei e publiquei nesse período.
 
Lembro-me que, em Atlanta 1996, percebi uma profunda mudança no basquete mundial, pois aquele jogo a que estávamos acostumados, com arremessos “a la vontè” e pouco comprometimento defensivo, dava lugar a uma estratégia muito mais elaborada onde o poderio físico e defensivo superariam as diatribes ofensivas e o talento individual (mesmo os mais refinados) os quais teriam que abrir espaço a um corpo a corpo e a uma briga por posição cada vez mais “sangrentos”.
 
Desde 1996, portanto, ter a posse de bola seria o mesmo que ter a dominância territorial e desprezar esse domínio tático, através de contra-ataques e transições, sairia de moda e seria o juízo final para os que neles ainda insistissem.
 
Apesar de, a princípio, não saber explicar de forma clara meus objetivos apenas técnicos e partir com paus e pedras prá cima do pessoal que ainda insistia trilhar “o caminho certo” e que repetidamente só não dava certo “por causa dos sórdidos detalhes” (e peço desculpas a todos eles, mas eu estava “em missão”), meus argumentos eram válidos e, como disse, só agora vieram de encontro às minhas opiniões com essa honrosa classificação.
 
Quero de coração parabenizar o excelente treinador Ruben Magnano, todos os jogadores da nossa seleção e sua comissão técnica, além é claro dos atuais dirigentes que souberam escolher com clareza e decisão acertada o nosso futuro.
 
Gostaria também de lembrar que o grande mérito dessa conquista é de alguns jogadores desse fabuloso elenco, que viram ser esta a última oportunidade para passarem para história do basquete brasileiro como guerreiros vencedores e que por isso se submeteram a todos os sacrifícios necessários para uma conquista desse nível.
 
 
Foto: UOL
 
E observem que não foi fácil para eles, sempre acusados de serem os responsáveis pelos “detalhes” dos insucessos passados, afinal de contas eram eles que perdiam as bolas, erravam as cestas e as rotações defensivas dentro de sistemas de jogo inadequados aos seus talentos.
 
O discurso “explicatório” desses insucessos ia para lá, vinha para cá e acabava sempre nos jogadores que, insisto, são apenas o instrumento de execução de um sistema, o qual no caso era inapropriado para a competição.
 
Parabéns a eles pela disposição e desprendimento de lutarem até o fim por um ideal.
 
Parabéns ao treinador Magnano por levar nossos atletas perto do máximo que eles poderiam render e de conduzir com grande maestria não só os embates do pré-olímpico, mas também o ambiente em torno à seleção, fundamental para o bem estar e sucesso do time.
 
Desejo-lhe sucesso na preparação para nosso compromisso em Londres!
 
Quero finalmente lembrar aos dirigentes e membros da nossa seleção que o sucesso não tem reserva de mercado e que os jogadores heróis das batalhas de Mar del Plata serão sempre lembrados e honrados pelos seus feitos daqueles dias, mas que nas Olimpíadas ou em qualquer outra competição futura a nossa seleção tem o dever, a honra e a obrigação de ser defendida pelos seus melhores atletas, não importando o passado e sim o momento presente, pois é no presente que construiremos nosso brilhante futuro.
 
A percepção de um problema é, por vezes,  mais importante que o problema em si e posso lhes garantir que meu principal objetivo sempre foi indicar caminhos de mudanças para findar nosso exílio das grandes competições internacionais.
 
Fico feliz por ter lutado por um tipo de comprometimento técnico e tático que, dezesseis anos depois, vejo acontecer.
Marcel de Souza
marcel@databasket.com
Administração

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Palestra do Prof. Blair Crewther na EEFE - USP

Teremos o prazer de receber o Dr. Blair Crewther na EEFE - USP - Dia 13, às 13:30 - na disciplina ASPECTOS CIENTÍFICOS E METODOLÓGICOS DO PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO DO TREINAMENTO FISICO E ESPORTIVO

"The training role of steroid hormones and their use in elite sport"